As cirurgias laparoscópicas são realizadas através de pequenos orifícios no corpo do paciente. Através desses orifícios são introduzidos uma ótica e pinças de trabalho, como tesouras, pinças de apreensão e cânulas de sucção. O espaço de trabalho dentro do abdome é obtido através da insuflação de gás carbônico. As imagens geradas pela ótica e pela câmera são projetadas em uma tela colocada á frente da equipe cirúrgica.
As principais vantagens são: substituição das grandes incisões (cortes) no corpo do paciente por pequenos orifícios de cerca de 1,0 cm. Isso leva a menos dor no pós operatório e um resultado estético superior, pois as cicatrizes são quase imperceptíveis. O uso do gás carbônico sob pressão leva a uma menor perda sanguínea durante as cirurgias. Além disso, os sistemas de video utilizados ampliam a imagem muitas vezes e geram imagens de alta resolução, facilitando a identificação e preservação de estruturas nobres.
As principais dificuldades para a equipe cirúrgica são trabalhar com pinças que não reproduzem todos os movimentos da mão do cirurgião e trabalhar com imagens em duas dimensões. Isso exige destreza e experiência do cirurgião. O uso de plataformas robóticas, como o Da Vinci, da Intuitive Surgical, elimina esse tipo de dificuldade, pois o equipamento tem pinças capazes de reproduzir fielmente todos os movimentos da mão do cirurgião e o seu sistema de vídeo gera imagens tridimensionais de alta qualidade.
Hoje em dia, equipes treinadas realizam com sucesso, a grande maioria das cirurgias urológicas. Mesmo as cirurgias mais complexas como aquelas para tratamento de tumores da próstata (prostatectomias) e para o tratamento de tumores renais (nefrectomias parciais ou totais) são realizadas com êxito.
O Dr. Rodrigo Campos foi um dos pioneiros em cirurgia urológica laparoscópica. Iniciou suas atividades ainda em 1999 e tem larga experiência no tratamento dos tumores urológicos e doenças benignas.